Live ANPEd Presente na Quarentena recebe o professor professor Walter Kohan (UERJ) nesta quarta (13) abordando os tempos da escola e da infância

O projeto Live ANPEd Presente na Quarentena terá como convidado nesta quarta, 13 de maio, o professor Walter Kohan (UERJ), contando com mediação de Maura Corcini (UNISINOS), vice-presidente da Associação pela região Sul. O tema da live será “Tempo para pensar: a educação entre a vida e a morte”, com tradução simultânea de libras para surdos conduzida pelo intérprete/tradutor Tiago Batista (professor da Unirio e integrante do projeto Surdos da UFRJ).

Segundo Walter Omar Kohan, que é professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, (UERJ), a conversa também trará reflexões para pensar a escola e a infância segundo nos relacionamos com o tempo, partindo também das diferentes etimologias das palavras que se relacionam com o tema (skholé, o tempo livre, khrónos, o tempo do relógio, kairós, o tempo oportuno, aión, o tempo que dura, da infância, da arte, do pensamento).

A transmissão acontece pelo Facebook canal de Youtube da ANPEd simultaneamente.

Walter Kohan foi Presidente do Conselho Internacional para a Investigação Filosófica com crianças (ICPIC), vice-coordenador do GT de Filosofia da Educação de ANPED e Coordenador do GT "Filosofar e ensinar a filosofar" da ANPOF. Publicou mais de 50 trabalhos em periódicos especializados em vários países e publicou ou organizou mais de 50 livros. Coordena desde 2007 o Projeto de Extensão em Escola Pública ("Em Caixas a Filosofia em-caixa?, UERJ/FAPERJ) e Projetos de Pesquisa Interinstitucionais junto a Universidades Nacionais e Internacionais. É orientador de monografia, mestrado, doutorado e pós-doutorado nas áreas de ensino de filosofia, infância e filosofia da educação.

Documentos e sugestões de leituras relacionadas:

“Manifesto por uma escola filosófica popular”, de Walter Kohan e Maximiliano Durán (NEFI, 2018). Disponível gratuitamente em: http://filoeduc.org/nefiedicoes

“Paulo Freire mais do que nunca” (clique aqui para acessar edição em castelhano, publicada pela CLASO em março de 2020) 

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"Por último, têm de ser capazes de se controlar a si próprios. E, por exemplo, assegurar-se de que as regras que escolheram, como o bloqueio e a quarentena, sejam respeitadas. Um historiador da Provença diz que, no passado, quando um condenado conseguia escapar, mandavam quebrar a cabeça. Vocês não desejarão isso. Mas também não vão ignorar o interesse geral. Não abrirão exceções às regras enquanto estas forem úteis, mesmo quando os seus corações estiverem tensos. Pede-se-lhes que esqueçam um pouco quem são, e nunca se esqueçam do que devem a si mesmos. Essa é a regra da honra tranquila."  Albert Camus em "Exortação aos médicos".